segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Fim de férias...

Dizem que o ano começa depois do carnaval.. Na verdade comigo foi mais ou menos isso, porque só tive férias durante a semana do carnaval...
Foi uma semana bastante marcante pra mim.. Em todos os sentidos.. Muita praia, carnaval, festas, descansar, dormir até mais tarde, e principalmente.. Tirar a cabeça da rotina.. Pensar em qualquer coisa que não seja trabalho, pesquisas, projetos, estágios, aulas, cursos, eventos acadêmicos, ensaios, e correrias de CTG... Foi uma semana para descansar o físico e o mental.. colocar as coisas em ordem.. No quarto, no carro, na saúde, na vida... Pensar em nada e em tudo o que virá pela frente.. No que eu quero e como eu quero viver tudo daqui pra frente.. Ou pelo menos, o que eu vou fazer para poder viver como eu quero.. Estabelecer metas e estratégias.. Organizar tudo e fazer valer a lei da atração...

A música que escutei várias vezes durante este período e que está marcando meus pensamentos, decisões e ações dos próximos tempos...

Vem andar comigo
(Jota Quest)

Basta olhar no fundo dos meus olhos
Pra ver que já não sou como era antes
Tudo que eu preciso é de uma chance
De alguns instantes

Sinceramente ainda acredito
Em um destino forte e implacável
Em tudo que nós temos pra viver
É muito mais do que sonhamos

Será que é difícil entender?
Porque eu ainda insisto em nós
Será que é difícil entender?
Vem andar comigo

Vem, vem meu amor
As flores estão no caminho
Vem meu amor
Vem andar comigo


No que depender de mim.. Tudo dará certo...
Estou querendo muito e torcendo muito para que aquilo que depende dos outros também dê certo.. Porque o meu futuro não depende só de mim!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Vidinha que é minha, só pra o meu consumo...

Pra o meu consumo
(Luiz Marenco)
Têm coisas que tem seu valor
Avaliado em quilates, em cifras e fins
E outras não têm o apreço
Nem pagam o preço que valem pra mim

Tenho uma velha saudade
Que levo comigo por ser companheira
E que aos olhos dos outros
Parecem desgostos por ser tão caseira

Não deixo as coisas que eu gosto
Perdidas aos olhos de quem procurar
Mas olho o mundo na volta
Achando outra coisa que eu possa gostar
Tenho amigos que o tempo
Por ser indelével, jamais separou
E ao mesmo tempo revejo
As marcas de ausência que ele me deixou..

Carrego nas costas meu mundo
E junto umas coisas que me fazem bem
Fazendo da minha janela
Imenso horizonte, como me convém

Das vozes dos outros eu levo a palavra
Dos sonhos dos outros eu tiro a razão
Dos olhos dos outros eu vejo os meus erros
Das tantas saudades eu guardo a paixão

Sempre que eu quero, revejo meus dias
E as coisas que eu posso, eu mudo ou arrumo
Mas deixo bem quietas as boas lembranças
Vidinha que é minha, só pra o meu consumo...


Hoje escutei essa música e fiquei pensando no quanto algumas pessoas perdem tempo cuidando da vida dos outros e esquecem das suas... Tenho pra mim que essas pessoas tem uma vidinha tão pouca coisa, que sobra tempo para cuidar da vida alheia.. Enquanto eu to aqui aproveitando a minha vida intensamente, tem gente que anda vivendo de espectador dela.. Deve ser bem interessante né!? Tem coisas que não tem preço.. E ser muuuito feliz aproveitando tudo o que a vida oferece, amando e sendo amada, é uma delas.. Aproveita, porque a novela da minha vida não poderia ser melhor.. Pra mim né!?
;)

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Carta extraviada

Mais um texto de Martha Medeiros... Estava lendo alguns textos sobre liberdade, ou se se sentir livre.. Para sentir, sonhar e viver e vejam o que encontrei...

Não é da minha natureza esperar que me dêem liberdade,
não espero pelo pouco que há de essencial na vida.
Sendo liberdade uma delas, eu mesmo me concedo.
Ser livre não me ensinou a amar direito, se por direito entende-se
este amor preestabelecido, mais me ensinou as sutilezas do sentimento, que,afinal, é o que caracteriza e o torna pessoal e irreproduzível.
Te amo muito, até quando não percebo.
O amor que sinto pode parecer estranho, e é por isso que o reconheço como amor, pois não há amor universal: não, caríssima.
não há um amor internacional, assim como são proclamados os
cidadãos do mundo. Cada cidadão, um coração, e em cada um deles,
códigos delicados. se não é este amor que queres, não queres amor, queres romance, este sim, divulgadíssimo.
Te amo muito, e não sinto medo.
Bela e cega, busca em mim o que poderias encontrar em qualquer canto,em todo corpo, homens e mulheres ao alcance de teus lábios e dedos, romance: conhecido o enredo, é fácil desempenhá-lo.
e se casam os românticos, e fazem filhos e fazem cedo.
O amor que sinto poderia gerar casamento, pequenos acertos, distribuição de tarefas, mas eu gosto tanto, inteiro, que não quero me ocupar de outra coisa que não seja de você, de mim, do nosso segredo.
Te amo muito, e pouco penso.Esta carta não chegará, como não chegarão ao seu entendimento estas palavras risíveis, estes conceitos que aos outros soariam como desculpa de aventureiro ou até mesmo plágio, já que não há originalidade na idéia, muito difundida, porém bastante censurada.
Serei eu o romântico, o ingênuo?
Serei o que quiseres em teu pensamento, tampouco me entendo,
mais sinto-me livre para dizer: te amo muito, sem rendimento, aceso,
amor sem formato, altura ou peso, amor sem conceito, aceitação,
impassível de julgamento, aberto, incorreto, amor que nem sabe se é este o nome direito, amor, mas que seja amor.
Te amo muito, e subscrevo-me.

Não há nada mais importante do que sermos livres...Livres para sentirmos, para pensarmos, para agirmos..Livres de preconceitos, de conceitos, do que os outros pensam, do que nós pensamos...Livres para ser e fazer o que é certo para nós...Livres para amarmos e sermos amados...
"Liberdade está dentro da cabeça"